Faça cultura, faça arte, faça Rock...

No dia 19/nov, quarta-feira passada, foi deixado um comentário em nosso último post. Aliás sempre deixam comentários, mas esse em especial eu preferi responder aqui, num post.
Esse foi o comentário:


"Acho realmente interessante a realização de algo documentado. Mas olhando bem tais bandas cadastradas. Cheguei a conclusão que as tais bandas nada mais são do que " POP RIAS" comerciais. Ao invés de jogar ao público novo lixos como estes que tal correr atrás de bandas que realmente fizeram hístoria. Quando falamos de um documentario o que vale é quem criou e não quem se recriou e apenas consome o produto. Se continuarem assim as criticas serão sempre as mesmas, mas a evolução será falha! E somente vocês mesmas iram consumir junto com seus amiguinhos. Antes de dizer rock, primeiro saiba e viva ele, pois se não cairam na falsa politica do " EU FAÇO ALGUMA COISA PARA MERDA NENHUMA " . Esqueça blogs, pois isso é um nicho, procure a real natureza do que foi o rock dentro de Cuiabá onde pessoas que tinham real vontade de mudar tudo faziam rock para mostrar que são fortes, e não para serem novos Pablos!" (Paulo)

Bom, querido Paulo (se esse é mesmo seu nome),primeiramente obrigada por apreciar nossa idéia fico feliz por ter lhe agradado pelo menos nisso. Concordo com você quando diz que blogs são formas fúteis de comunicação e mídia. Mas veja bem, nossas informações não estão (e nunca estarão) centralizadas em uma página de internet, especialmente porque não é confiável. Então, minha primeira pergunta: Quem disse que colocamos na página do blog todas as bandas cadastradas? Quando falamos de um documentário, Paulo, estamos falando sobre quem fez, quem faz e quem fará! A idéia inicial do documentário sempre foi mostrar a cena atual, mas achamos melhor estender para quando e como a cena começou, pra ficar algo mais concreto.
Segunda pergunta: Que amiguinhos você citou ali mesmo? Cuiabá e V.G? Porque temos muitas pessoas nos apoiando e já disse e volto a repetir, de todos os coletivos. "A evolução será falha" até hoje só tenho visto evoluções significativas em Cuiabá, levando até nossa cidade a ser reconhecida com um dos maiores festivais de música integrada. Isso me leva a uma terceira pergunta: Aonde nessa evolução você entra?
Só para finalizar, eu nunca vi alguém fazer rock para ser um novo Pablo, você faz? Apesar de tudo o que tem acontecido e todos podem acompanhar, reconhecemos o trabalho que Pablo Capilé já realizou em Cuiabá. E nosso objetivo não é ser igual á ele, e muito menos rebaixá-lo.

Então querido Paulo, obrigada pelas críticas construtivas, mas antes de rebaixar as pessoas, faça cultura, faça arte, faça Rock.


Obrigada,

Nick Bressan.